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Sunday, January 29, 2012

Quando o mundo virtual está demais...


    Confira e verifique se não está atrapalhando sua vida...




    No jantar a dois, uma pausa para ver se aquele e-mail importante chegou. Antes de dormir, a última "tuitada" do dia, mas debaixo do lençol, para não acordar o marido. Estar ao lado do outro e, mesmo assim, ser ignorado por causa de um aparelho, sentindo a ameaça da conexão com o mundo virtual disponível 24 horas por dia, é algo que nem todo mundo encara com naturalidade. Há casais que não percebem, mas que já deixaram a tecnologia meter a colher - ou seria o fio? - na relação.

    Uma pesquisa da Nokia realizada com 601 brasileiros apontou que 34% dos entrevistados já haviam passado por problemas desse tipo, provocados pelo uso da internet e do celular.



    A interferência chega a ser considerada, pelos psicólogos, mais problemática que a de situações tradicionalmente conflituosas para os casais, como as saídas nos fins de semana com as amigas ou o jogo de futebol com os amigos. Afinal, o ambiente virtual garante anonimato de quem o usa, um verdadeiro terror para inseguros.

    Disputar a atenção com aparelhos tão modernos parece mesmo impossível. O coordenador do Programa de Dependência de Internet do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, Cristiano Nabuco de Abreu, orienta os casais a não deixarem a tecnologia ferir as quatro paredes. "O limite para o uso tem que ser a preservação da intimidade", diz ele.



    Mas se reclamações e pedidos para desligar o aparelho não adiantam, talvez seja a hora de procurar ajuda profissional. Psicólogo especialista em relacionamento amoroso, Alexandre Bez diz deixar a companhia do parceiro para viver um outro mundo revela, muitas vezes, dificuldade de envolvimento emocional. E lembra: "Isso não se cura desligando um botão, mas com apoio e tratamento"



    Relação desconectada




    Fique atento à interferência excessiva da tecnologia em seu relacionamento. Pode ser exagero se você:

    1 Leva o aparelho de telefone celular ou o notebook para a cama e não desgruda dele até na hora de dormir

    2 Não consegue passar um final de semana tranquilo sem acesso à internet

    3 Mente para o outro a respeito do tempo em que permaneceu on-line



    4 Mantém relações virtuais paralelas à relação real

    5 No café da manhã, no jantar a dois ou mesmo no almoço não consegue desgrudar do aparelho

    6 Divulga - ou posta, para seguir a linguagem da internet - tudo o que acontece na sua vida nas redes sociais e, dentro de casa, fala pouco sobre si

    7 Sente necessidade de olhar o e-mail o tempo todo, mesmo quando não está à espera de um retorno importante



    8 Fica mais tempo on-line que o programado

    9 Esconde do seu parceiro o que faz na internet por medo dele interferir na sua vida virtual

    10 Escolhe um programa de bate-papo para conversar mesmo em situações em que a conversa poderia ser cara a cara



    11 Deixa de participar de algum evento familiar para ficar na internet, mesmo quando o assunto não é urgente

    12 Recebe reclamações constantes a respeito do tempo que passa ao computador

    13 Não consegue se concentrar no que o outro diz, porque pensa no que está deixando de fazer na internet

    14 Sente-se mais confortável quando está conectado



    Traição virtual: para muitos, medo real
    Quem nunca teve curiosidade em saber o que o parceiro tanto faz na internet, descobrir com quem costuma bater papo, que sites visita e com quem troca e-mails? Esse certamente é o sonho de todo(a) ciumento(a), que daria tudo para ter uma contra-senha e poder vasculhar as contas e os perfis das redes sociais abertas pelo ser amado.

    O medo da traição virtual é tão real que pode ser suficiente para motivar uma separação. E essa "modalidade" de traição não deve ser menosprezada, diz o psicólogo Ailton Amélio da Silva, especialista em relacionamentos.



    "Trair é enganar o outro na área afetiva ou no aspecto sexual. Não importa se houve um encontro real. Se há intenção ou atitude premeditada, existe traição", afirma Ailton da Silva.

    Confiança
    Como não dá para vigiar o outro o tempo inteiro - até porque a internet oferece dezenas de possibilidades de interação - o único jeito é confiar nele.



    Se a insegurança bater, converse com o parceiro, peça para que seja sincero e saiba interpretar aquilo que vê. Nem sempre um recado deixado em um perfil diz exatamente aquilo que você interpretou.



Monday, December 19, 2011

Quando o sexo torna-se um problema....


    Viciados em sexo... pode parecer engraçado, mas não é...



    Vício em sexo é uma das dependências menos confessada e visível de toda a existência.

    No entanto, tem aumentado ultimamente o número de pacientes que procuram ajuda por causa das conseqüências deste transtorno sexual, tais como:
    • Ruína econômica
    • Problemas no trabalho
    • Problemas conjugais
    • Divórcio
    • Ansiedade
    • Depressão.

    O vício em sexo pode manifestar-se de muitas maneiras:

    • Masturbação compulsiva
    • Relações com múltiplos parceiros - promiscuidade
    • Encontros com pessoas desconhecidas
    • Pornografia
    • Prostituição
    • Sexo por telefone
    • Assédio sexual



    O ritmo sexual de um viciado em sexo

    A frequência com que estas pessoas fazem sexo depende de muitos fatores, incluindo a situação em que se encontra, o ambiente e também a fase da doença. Há pessoas que tiveram mais de uma dúzia de parceiros diferentes em poucos dias: sem dúvida um caso de vício em sexo.




    Características do vício em sexo


    A principal característica de dependência sexual é a incapacidade de a pessoa controlar o impulso sexual.



    A necessidade de seduzir se torna uma obsessão e, como consequência, surge o comportamento impulsivo sexual para reduzir a ansiedade que provoca pensamentos sobre o sexo. Como um círculo vicioso.

    Outras características do vício em sexo incluem:


    • Desespero
    • Obsessão relacionada com o sexo
    • Masturbação excessiva, mesmo em locais ou momentos inapropriados

    • Depressão 
    • A obsessão por sexo destrói a paz e a felicidade em outros aspectos da vida

    Os viciados em sexo são habeis na dissimulação, porque o seu problema os envergonha. Mas, muitas vezes, a sua dependência sempre é reconhecida no final.

    Algumas pessoas que sofrem do vício em sexo decidem procurar ajuda, porque querem acabar com o problema que lhes causa vários problemas graves na vida: separação, divórcio, vergonha, instabilidade econômica, raiva, frustração, dependência, sofrimento, problemas legais ou ideias de suicídio, entre outros.




    Como acabar com o vício em sexo?


    O tratamento do vício em sexo é conhecer e compreender a resposta sexual humana. Para resolver este problema, trabalha-se em três níveis:

    Controle Médico: 
    É essencial. Na maioria dos casos, através de ansiolíticos e antidepressivos é possível controlar o impulso sexual.

    Comportamento: 
    Aqui trabalha-se na mudança de atitudes e atividades de controle relacionadas ao sexo, como o consumo de pornografia, as chamadas linhas eróticas e contato com prostitutas, que tentam alterar para outros estímulos sexuais, como desporto, entretenimento , comunicação com colegas e amigos, e assim por diante.



    Psicológica: 
    Funciona alterando os pensamentos negativos associados a esta dependência para outros que oferecem o positivismo ao paciente. O vício em sexo provoca em determinado momento insatisfação sexual




    Sou um viciado em sexo?


    Responder às seguintes perguntas pode ajudá-lo a ver se sofre do vício em sexo ou se está a enveredar por esse caminho.




    1. Esconde a sua vida sexual de outros, isto é, não gosta de falar sobre isso em geral, nem fala sobre isso quando tem um problema?
    2. Tem uma vida dupla?
    3. Envergonha-se das suas ações porque acha que são imorais?
    4. Pratica sexo em lugares desconhecidos e com estranhos sem ser capaz de evitá-lo?
    5. Sente remorso ou culpa depois de um encontro sexual?
    6. Não consegue manter um parceiro estável devido ao seu comportamento sexual?
    7. Necessita cada vez mais de uma maior variedade e frequência nos relacionamentos?
    8. Engana o seu parceiro com outros, incluindo desconhecidos?
    9. O seu comportamento sexual traz problemas legais (prostituição, telefonemas obscenos ...)?



    Se obtiver seis respostas foram afirmativas, procure ajuda profissional. É muito provável que tenha um vício não saudável pelo sexo, isso pode afetar sua vida da pior forma.


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